sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Vampiro

Quando te bebo te sinto
Como um fogo que consome meu corpo.
E deixo descer pela minha goela
O que de você ainda me assusta.
E desse jeito meio louco,
Te absorvo com um vício
E levo dentro de mim como uma sina.
Possuído me perco
Nesses contraditórios sentimentos.
Te amo, você sabe
Mas odeio precisar de você.
Juntos somos força e beleza
Eu sem você perco o brilho.
Numa simbiose assustadora,
Me tornei um espelho do seu amor.
Sem perceber fui levado
A ser quem não sou.
Onde termina você em mim?
Queria saber a resposta...
Enquanto não acho
Vou vivendo da sua energia.
Como um vampiro sedento
Mas com a alma vazia.