sexta-feira, 2 de julho de 2010

Fulgás.

Não sei dizer se dores são eternas,
As minhas são quase crônicas.
Não consigo enxergar felicidade
E isso bloqueia minhas pernas,
Veda meu coração,
Paralisa meus pensamentos.
Perdido, fujo...
Vou para meu recanto interior.
Aquele lugar onde nada me atinge,
Mas onde as emoções são veladas.
Vale a pena viver assim
Entre pseudos sentimentos
E “controle”?
Penso que sim
Sinto que não.
Enquanto não encontrar o equilíbrio
Entre a mente e o coração
Serei assim...
Ambíguo e infeliz.

4 comentários:

  1. Aquele "lugar interior", aquele lugar que apenas a solidão faz-nos encontrá-lo.
    Sózinho com nós mesmos, com nosso EU. Como loucos, loucos insanos.
    O nosso equilíbrio está aqui meu amigo!
    Quando escrevemos é nossa dor que fala!
    QUE BOM REVÊ-LO AQUI TÃO VIVO, TÃO VOCÊ!
    POXA! NÃO VÁ EMBORA!
    SAUDADES!!!

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  2. Oiiii queridoo! prefiro acreditar que é algum heterônimo, seu eu-lírico!
    Sempre encantadoras suas postagens, ainda que emane tristeza.
    Bjos, fica c Deus.

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  3. Não acredito que você voltou! Dias atrás passei por aqui. Fiquei super feliz agora.

    Um abraço, Eloisa.

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  4. Vocês são a força que eu buscava, não tenho como agradecer (L)

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