O primeiro corte raso e indolor
Um filete fino de sangue escorre
A carne lateja em espasmos
Outro gole, trago e lágrimas...
A mente turva cria imagens,
Diálogos mudos:
“Mãe estou machucado”
“Padre, isso é pecado?”
A lâmina troca de mão.
Hora da decisão final.
O segundo corte profundo,
Decido e dolorido.
O sangue esguicha.
Último gole generoso.
O corpo afunda na água.
Cigarro preso a mão imersa.
A banheira tomada de vermelho vívido,
Lembra um filme de Tarantino.
Sorriso sarcástico e fingido
A consciência some
A última frase de uma vida...
“Inferno, aqui vou eu.”
POETA com letra maiúscula!
ResponderExcluirAmei!
Um beijo
Meu ídolo!!!Nossa! poeta mesmo viu: é saber transformar frases em cenas instantaneas, sem perder a beleza, a emoção nas palavras!
ResponderExcluir****
A peixinha tá tentando, vc sabe como é, acho que vc me entende, eu sinto por seus posts!O tempo, meu querido... esse é o melhor amigo de um coração desolado, e meu tempo já começou a contar=)
Bjo grandee=**
Obg pelo comentário no meu blog. Li o seu poemaa e virei sua fã, fico honrada p vc ter dito q tenho talento. Amei o Blog!
ResponderExcluirSucesso!
Bjs!
Que poema heim!!!!
ResponderExcluircara hoje minha linda vai receber esse poema show
ResponderExcluirhttp://teoriadopensador.blogspot.com/2009/04/escolhas.html
vamos todos para o inferno!
ResponderExcluirrsrsrs
suas frases me atravessam a alma.
abração.
Olá!Teus textos tbm são ótimos e o blog é mto legal!Parabéns!Fico feliz q meu texto te sirva de inspiração!Abraços!
ResponderExcluirMuito bom o poema, gostei mesmo!
ResponderExcluir- Inferno, aqui vou eu..
senti até arrepios. haha
Abraços!