Divido entre metades conflitantes de mim.
Ando em círculos de fogo que acendi.
Vago sozinho entre lágrimas,
Com dores que eu mesmo causei.
Não tenho culpas, nem raivas... Nada
Somente a certeza do fim.
Sigo adiante sem metas,
Passeando inerte num mundo cão.
Sem alegrias perenes, vivo as efêmeras,
E calo consciente o grito salvador.
Fujo da luz e beleza cegantes,
Prefiro o tato à visão.
Caminho descalço sobre pedras,
Navalhando a carne para suprir tristezas.
Em devaneios me acho.
E entre copos e corpos, morro e renasço.
Até que Deus tenha piedade,
E decrete o definitivo ocaso.
entre copos e corpos..
ResponderExcluirMagnifica suas palavras
ResponderExcluirEncontrei em seu espaço um recanto onde convivemos entre nossas emoções inconstantes e apenas conscientes do agora...
Realmente tenho o prazer e a honra de ter entre meus companheiros nessa jornada de auto conhecimento um companheiro entre as torres do novo templo moderno dos signos malignos nas nuvens que nos cercam...
Adorei a poesia... e me identifiquei muito tb!!
ResponderExcluirGostei muito dessa parte: "Em devaneios me acho.E entre copos e corpos, morro e renasço."
Essa sou eu,hehehe...
Abraço!!
Saudações, antes de mais nada impõe-se elogiar sua e a descrição do espaço - PARABÉNS, gostei MUITO.
ResponderExcluirQuanto ao post, renovo os elogios... É de um niilismo encantador. Continue a escrever seus gritos.
Abraço.
muito bom, e olha q eu não gosto de versos.
ResponderExcluirnew post de Gabriella.
Abraços