Transpassou num instante,
Como uma fecha flamejante,
E com uma dor lancinante,
Senti que ia morrer.
Pensei em qual Deus esfuziante
Eu ia rogar suplicante,
Para minha vida errante,
Continuar a viver.
Olhei calmo e silente,
E percebi inocente,
Que nada podia fazer.
Me deitei leniente,
Com o coração indolente,
E sorri do sonho de ser.
Não havia mais agonia
Era uma estranha alegria
De se fazer perceber.
E com louca euforia
Me entreguei a orgia
Entre a dor e o prazer;
Maravilhoso!
ResponderExcluirDe sua autoria?
Se for parabéns ( assine seu nome!!)
hehe... Vou voltar sempre e quando puder, passe no Urbanalhes e no Antiga astúcia... também gosto de escrever!
Um pouco de alietaração com cacofonia, interessante.
ResponderExcluirE no leito de morte, quando nada ja mais vale, e estamos por conta própria, poderíamos então nos deliciar com esse ultimo alento, enquanto sentimos a dor do negrume?
Gostei.
mto bom !
ResponderExcluirwww.casadobesouro.blogspot.com
Muito Bom!
ResponderExcluirNo meu blog tem um selo pra vc!
:)
NOSSA! dentro de um discurso Lacaniano posso dizer "GOZEI"...
ResponderExcluirFantastico! é teu?
ResponderExcluirEsse "quem sou eu" ao lado direito, foi tu quem escreveu também?!
Achei maravilhoso! haha
Ah, e obrigada pelo comentário!
Abraços, Eloisa.
Muito bom.
ResponderExcluirContinue.
Abraços
Muito bom! Adorei as rimas, o final, tudo!!!
ResponderExcluirParabéns, continuarei visitando seu blog! =]
http://cantodoescritor.blogspot.com/
realmente explêndido esses versos! se for seu, tens um talento enorme!!
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